No dia 7 de março de 2013, Rodrigo trabalhou normalmente e, após deixar alguns amigos em casa, parou em um restaurante, ainda acompanhado de um deles. Por volta das 00:27h, ao sair do restaurante, foi em direção ao seu carro, e quando se aproximou do veículo, dois homens armados (sendo um deles o Pilote e outro não identificado), em uma moto, efetuaram disparos tiros, que dois acertaram o jornalista nas costas, no peito e na cabeça. Ele chegou a ser socorrido e levado para o hospital de Ipatinga, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Sobre o caso: Rodrigo tinha um pequeno jornal fundado por ele próprio, com tiragem impressa e virtual, onde realizava investigações jornalísticas para cobrar solução de crimes. No quadro “O que o tempo não apagou”, no “Plantão Policial” da Rádio Vanguarda, 1170.0 AM, Rodrigo Neto voltava a crimes já esquecidos e cobrava polícias e autoridades pela falta de respostas sobre autoria das ações do crime organizado em Ipatinga e região do Vale do Aço. Sua atuação era com jornalismo investigativo e à época ele estava escrevendo um livro em parceria com um jornal sobre crimes não resolvidos envolvendo policiais de um grupo de extermínio da região. Foram denunciados e condenados pelo crime Lúcio Lírio Leal, ex policial civil e Alessandro Neves Augusto, o ¨Pitote¨, o outro acusado no crime, trocaram cerca 124 ligações em 79 dias. A acusação disse que o carro que passou no local do crime, minutos antes de Rodrigo ser morto, era de Lúcio.
Sobre a vítima: Rodrigo era jornalista investigativo residente e atuante em Ipatinga. Ele era também radialista na Rádio Vanguarda 1170.0 AM, e tinha pouco antes de sua morte voltado a trabalhar no Jornal Vale do Aço. Ele era casado, pai de um filho então com sete anos, e estudava para concurso de delegado, pois era seu sonho ser delegado de polícia.