Roni dos Santos Miranda, 27, foi assassinado com um tiro na cabeça na manhã do dia 01 de Fevereiro de 2016.
O assassinato ocorreu na cidade de Amarante – Maranhão. A Polícia Militar informou que dois homens se aproximaram de Roni em uma motocicleta. Um deles desceu e perguntou se Roni estava vendendo um terreno, logo depois disparando a arma contra a cabeça da vítima. Os dois homens fugiram logo em seguida após o disparo. Roni era um dos líderes do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, e atuava por uma sociedade justa e pela defesa de direitos humanos.
A morte de Roni foi repudiada pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão (FETAEMA). A Comissão Interamericana de Direitos Humanos foi comunicada sobre os assassinatos de ao menos seis defensores de direitos humanos, entre Janeiro e Fevereiro de 2016, em três diferentes estados brasileiros – Rondônia, Maranhão e Alagoas. A Comissão, em nota, destacou que o Estado tem obrigação de iniciar uma investigação sobre assassinatos como o de Roni, e punir os autores materiais e intelectuais. E continuou: as “investigações devem ser exaustivas, sérias, imparciais e realizadas com a devida diligência”. Entretanto, até o presente momento,