Gilmar Alves da Silva

Gilmar Alves da Silva, 40 anos, era um proeminente líder do “povo Tumbalalá”, uma comunidade indígena no município de Abaré, na Bahia.

O líder foi jogado de sua motocicleta quando um veículo desconhecido cruzou seu caminho, depois, o(s) assassino(s) atirou(atiraram) em Gilmar diversas vezes. O líder foi capaz de chegar à aldeia Pambu (outra comunidade indígena), contudo ele não foi capaz de sobreviver ao ataque.

Gilmar era casado, tinha quatro filhos e trabalhava como motorista para os serviços de saúde de sua comunidade, desta maneira ele era conhecido por seu importante papel na luta indígena.

Ele foi morto a tiros em 03 de maio de 2015, quase uma semana após do assassinato de dois outros porta-vozes indígenas (Eusébio Ka’por e Adenilson da Silva Nascimento). Sua morte foi a terceira no país, naquela época.

Em 06 de maio de 2015, um parlamentar chamado Valmir Assunção, divulgou um comunicado relacionado a esses casos “É preciso que nós agilizemos a demarcação das terras indígenas em todo o País, para que o povo indígena não passe mais por isso, muitas delas emperradas no Poder Judiciário.

De acordo com a agência de notícias, chamada News Mongabay, em janeiro de 2019, o novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, “emitiu um decreto administrativo para transferir a responsabilidade pela demarcação de terras indígenas da FUNAI para o Ministério da Agricultura”, sendo que tal fato pode estar relacinado ao conflito de interesses no país.


Se quiser enviar uma recordação pessoal, favor nos enviar por e-mail: HRDMemorial@frontlinedefenders.org

Região:Américas

País:Brasil

Departamento/Província/Estado:Bahia

Apelido:Gilmar Tumbalalá

Gênero1:Masculino

Idade:40

Data da morte:03/05/2015

Ameaças Anteriores:Nenhuma Informação

Tipo de trabalho:Líder comunitário

Organização:Tumbalalá indigenous Community

Setor ou Tipo de Direitos que o/a DDH trabalhava:Direitos Civis e Políticos, Direitos ESC

Detalhes do Setor:Direitos dos povos indígenas

Maiores informações:Front Line Defenders

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