Sandro Cipriano, professor e ativista pelos direitos LGBTIQ+ e da juventude, foi dado como desaparecido na quinta-feira, 27 de junho de 2019. O corpo foi encontrado no sábado, 29 de junho, com os olhos faltando, sinais avançados de decomposição, um tiro na cabeça e marcas de esfaqueamento.
Sandro era diretor e educador no Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), uma ONG dedicada a formar jovens educadores para atuarem na transformação das circunstâncias econômicas, sociais, ambientais, culturais e políticas, na promoção do desenvolvimento sustentável. Ele era responsável pelo módulo de Educação em Direitos Humanos, do curso técnico em Agroecologia, onde ele ensinava jovens, educadores/as e produtores/as familiares.
Sandro era coordenador estadual e membro do conselho diretor nacional da Abong – Associação Brasileira de ONGs. Ele dedicou a sua vida a vários projetos em Pernambuco e à luta por desenvolvimento sustentável no campo.
Conhecido pela sua atuação na defesa e promoção dos direitos da juventude, Sandro era ex-conselheiro nacional da juventude (Conjuve) e ex-conselheiro estadual de políticas públicas para a juventude em Pernambuco.
Sandro era coordenador do Grupo Sete Cores, criado para contribuir na implementação e efetivação de políticas públicas voltadas à comunidade LGBTQI+.