Adão do Prado

Adão do Prado, campaigned for twenty years for land reform in Rio Grande do Sul before finally falling victim to the relentless violence against land rights activists in the state.

On the night of Thursday 30 April 2020, two members of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) were murdered in the Santa Rita de Cássia II Settlement, in Nova Santa Rita (RS), in the metropolitan region of Porto Alegre.

The victims were Adão do Prado, 59, and Airton Luis Rodrigues da Silva, 56.  According to reports from MST, the two men were at Adão’s house when armed men arrived at the scene by car and executed Adão and Airton in front of family members.

Both had been part of the movement for land reform since 2000 and had taken part in many protests and land occupations until finally they finally got a piece of land for themselves and their families in 2005.

They were also both environmental activists and were involved in environmental farming. They were part of a cooperative of 364 families, working together for the last 20 years to produce organic rice. In the last ten years there have been multiple attacks on land rights activists and members of MST in Rio Grande do Sul.

On 20th March 2017, two human right defenders (HRDs) were killed by unidentified men. Antonio Mig Claudino, a cacique (chief) of the Terra Indígena Serrinha (Serrinha Indigenous Land), was gunned down in a bar in Ronda Alta, state of Rio Grande do Sul. Serrinha is an indigenous reservation in Ronda Alta, where several disputes over land and attacks on its indigenous inhabitants have taken place. Waldomiro Costa Pereira, a land rights activist, was killed on the same day in Parauapebas, Pará state. Costa Pereira, a longtime activist with the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Landless Workers Movement – MST), was assassinated by five gunmen who stormed the small-town hospital in the Brazilian Amazon where he was recovering from a previous assassination attempt.

The Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights for Latin America and the Caribbean and the Special Rapporteur for freedom of expression at the Inter-American Commission on Human Rights expressed grave concern over the situation for human rights defenders in Brazil and demanded that the authorities take the necessary actions to identify and hold the culprits accountable.

 


Se quiser enviar uma recordação pessoal, favor nos enviar por e-mail: HRDMemorial@frontlinedefenders.org

Região:Américas

País:Brasil

Departamento/Província/Estado:Rio Grande do Sul

Gênero1:Masculino

Idade:59

Data da morte:30/04/2020

Tipo de trabalho:Líder comunitário

Organização:Landless Workers Movement (MST)

Setor ou Tipo de Direitos que o/a DDH trabalhava:Direitos ESC

Detalhes do Setor:Comunidades camponesas, Direito à terra, Direitos ambientais

Maiores informações:Front Line Defenders

1Essa base de dados registra a opção de gênero. Caso eles/as não se identifiquem com o gênero masculino ou feminino, eles/as podem utilizar a opção de registro ‘outro/nenhum’ ou utiliizar o termo IGNB (identidade de gênero não binária).

Adão do Prado

Adão do Prado fez campanha durante vinte anos pela reforma agrária no Rio Grande do Sul antes de se tornar vítima da violência implacável contra os ativistas dos direitos da terra no estado.

Na noite de quinta-feira, 30 de abril de 2020, dois membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram assassinados no Assentamento Santa Rita de Cássia II, em Nova Santa Rita (RS), na região metropolitana de Porto Alegre. As vítimas foram Adão do Prado, 59 anos, e Airton Luis Rodrigues da Silva, 56 anos.

Segundo relatos do MST, os dois homens estavam na casa de Adão quando homens armados chegaram ao local de carro e executaram Adão e Airton na frente dos familiares.

Ambos faziam parte do movimento pela reforma agrária desde 2000 e haviam participado de muitos protestos e ocupações de terras até que finalmente conseguiram um pedaço de terra para si e suas famílias em 2005.

Eles também eram ambos ativistas ambientais e estavam envolvidos na agricultura ambiental. Fizeram parte de uma cooperativa de 364 famílias, que trabalharam juntas durante os últimos 20 anos para a produção de arroz orgânico.Nos últimos dez anos houve múltiplos ataques aos defensores de direitos da terra e membros do MST no Rio Grande do Sul.

Em 20 de março de 2017, dois defensores de direitos humanos foram assassinados por homens não identificados. Antonio Mig Claudino, um cacique da Terra Indígena Serrinha, foi abatido a tiros em um bar em Ronda Alta, Rio Grande do Sul. A Serrinha é uma reserva indígena em Ronda Alta, onde já ocorreram várias disputas por terras e ataques a seus habitantes indígenas. Waldomiro Costa Pereira, um defensor de direitos da terra, foi morto no mesmo dia, em Parauapebas, estado do Pará. Costa Pereira, um ativista de longa data do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi assassinado por cinco pistoleiros que invadiram o hospital da pequena cidade na Amazônia brasileira, onde estava se recuperando de uma tentativa de assassinato prévia.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos para a América Latina e Caribe e o Relator Especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos expressaram grande preocupação com a situação dos defensores dos direitos humanos no Brasil e exigiram que as autoridades tomassem as medidas necessárias para identificar e responsabilizar os culpados.


Se quiser enviar uma recordação pessoal, favor nos enviar por e-mail: HRDMemorial@frontlinedefenders.org

Região:Américas

País:Brasil

Departamento/Província/Estado:Rio Grande do Sul

Gênero1:Masculino

Idade:59

Data da morte:30/04/2020

Tipo de trabalho:Líder comunitário

Organização:Landless Workers Movement (MST)

Setor ou Tipo de Direitos que o/a DDH trabalhava:Direitos ESC

Detalhes do Setor:Comunidades camponesas, Direito à terra, Direitos ambientais

Maiores informações:Front Line Defenders

1Essa base de dados registra a opção de gênero. Caso eles/as não se identifiquem com o gênero masculino ou feminino, eles/as podem utilizar a opção de registro ‘outro/nenhum’ ou utiliizar o termo IGNB (identidade de gênero não binária).