Em 11 de junho de 2019, Carlos Cabral Pereira, de 58 anos, foi morto a tiros. Ele era um dos líderes comunitários do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais (STR) e da Central de Trabalhadores e Trabalhadores (CTB), no Município de Rio Maria, no estado do Pará.
A cidade onde ocorreu o assassinato é conhecida como “a terra da Morte Anunciada”. A principal razão é porque nos últimos 34 anos, três assassinos aconteceram naquele local, cujos alvos eram líderes rurais.
Em 18 de dezembro de 1985, João Canuto, líder do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) foi morto a tiros e, em fevereiro de 1991, Expedito Ribeiro de Souza, líder do STR, também foi assassinado. Na época, os agricultores foram condenados pelas duas mortes, apontando como culpados: Adilson Carvalho Laranjeira, Vantuir Gonçalvez e Jerônimo Alves Amorim.
As autoridades brasileiras, como o Ministério Público, vão liderar uma investigação com a finalidade de averiguar quem é o principal mandante pela morte de Carlos. Além disso, fontes afirmam que o líder ja havia recebido uma tentativa de homicidio em 1991, no entanto, felizmente sua vida não teve um fim neste momento.