No dia 07 de junho de 2016, foi assassinado com três disparos de arma de fogo, Fernando Gamela, 22 anos. O crime ocorreu na comunidade Taquaritiua, município de Viana no Estado do Maranhão. Fernando era integrante do Povo Gamela, que luta pelo reconhecimento do seu território na Baixada Maranhense.

Assassinatos relacionados à pressão dos madeireiros interessados na exploração dos territórios tradicionais indígenas estão se tornando frequentes, e o Povo Gamela esta sendo dizimado. Em 2016 ocorreram 61 assassinatos em conflitos no campo no país, uma media de cinco assassinatos por mês, segundo os dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A Front Line Defenders, juntamente com outros órgãos de proteção ao povo indígena, fortemente condena qualquer violência cometida contra o Povo Gamela, e apoia a luta pelo reconhecimento do seu território. Cobramos urgência dos governos brasileiros em dar assistência aos povos indígenas que estão sofrendo forte ameaça.

Lembramos também do assassinato de Eusebio Ka’apor, ocorrido no dia 26 de abril de 2015, e que ainda não foi elucidado pelas autoridades, apesar de todas as suspeitas recaírem sobre madeireiros denunciados pelo povo Ka’apor e demais povos da floresta.

Não podemos naturalizar esses crimes, e continuaremos na luta em defesa da causa indígena. Front Line Defenders exige providencias por parte do governo brasileiro para que se faça justiça pela morte de Fernando Gamela e de todos defensores de direitos humanos mortos em conflito pela terra.

No dia 07 de junho de 2016, foi assassinado com três disparos de arma de fogo, Fernando Gamela, 22 anos. O crime ocorreu na comunidade Taquaritiua, município de Viana no Estado do Maranhão. Fernando era integrante do Povo Gamela, que luta pelo reconhecimento do seu território na Baixada Maranhense.

Assassinatos relacionados à pressão dos madeireiros interessados na exploração dos territórios tradicionais indígenas estão se tornando frequentes, e o Povo Gamela esta sendo dizimado. Em 2016 ocorreram 61 assassinatos em conflitos no campo no país, uma media de cinco assassinatos por mês, segundo os dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A Front Line Defenders, juntamente com outros órgãos de proteção ao povo indígena, fortemente condena qualquer violência cometida contra o Povo Gamela, e apoia a luta pelo reconhecimento do seu território. Cobramos urgência dos governos brasileiros em dar assistência aos povos indígenas que estão sofrendo forte ameaça.

Lembramos também do assassinato de Eusebio Ka’apor, ocorrido no dia 26 de abril de 2015, e que ainda não foi elucidado pelas autoridades, apesar de todas as suspeitas recaírem sobre madeireiros denunciados pelo povo Ka’apor e demais povos da floresta.

Não podemos naturalizar esses crimes, e continuaremos na luta em defesa da causa indígena. Front Line Defenders exige providencias por parte do governo brasileiro para que se faça justiça pela morte de Fernando Gamela e de todos defensores de direitos humanos mortos em conflito pela terra.